Vendas do comércio varejista ficam estáveis em março, aponta IBGE, mostrando recuperação econômica após período de incertezas.

As vendas no comércio varejista brasileiro se mantiveram estáveis em março, sem variação significativa em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 8. Essa estabilidade foi próxima da mediana das estimativas do mercado, que apontava uma queda de 0,3% nas vendas.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas do varejo cresceram 5,7% em março, superando as projeções que variavam entre 2,5% e 6,9%. O acumulado no ano para as vendas do varejo restrito apresentou um crescimento de 5,9%.

Já o varejo ampliado, que inclui atividades como material de construção, veículos e atacado alimentício, teve uma queda de 0,3% em março em relação a fevereiro. As projeções indicavam um crescimento de 0,6%, destacando a surpresa do resultado negativo. Na comparação com março de 2023, as vendas do varejo ampliado registraram uma baixa de 1,5%, contrariando a expectativa de crescimento de 0,1%.

No acumulado em 12 meses até março, o varejo ampliado teve um avanço de 4,6%, enquanto o varejo restrito registrou uma alta de 2,5%. Esses dados refletem a recuperação do setor varejista após os impactos da pandemia e indicam uma tendência de crescimento ao longo do ano.

Os resultados do comércio varejista são importantes indicadores da economia brasileira, pois refletem o comportamento dos consumidores e a atividade econômica do país. A estabilidade nas vendas em março pode sinalizar um período de consolidação após o crescimento registrado nos meses anteriores, enquanto o desempenho do varejo ampliado indica desafios e oportunidades para o setor nos próximos meses.

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