Os membros mais antigos do Copom votaram por uma diminuição de 0,25 ponto porcentual, enquanto os indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiram uma redução de 0,50 pp. A divergência nas opiniões sobre a taxa Selic já vinha sendo observada no mercado, com a maioria das expectativas indicando uma redução de 0,25 ponto porcentual, diferente da indicação anterior da autoridade monetária.
Ao justificar a decisão, o BC destacou que a redução é compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. Além disso, a autoridade monetária ressaltou que a medida visa suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
As projeções do BC para a inflação foram revisadas no comunicado do Copom, com aumento das estimativas tanto para o IPCA quanto para os preços administrados. Apesar da nova baixa na taxa Selic, o Brasil ainda ocupa o segundo lugar no ranking mundial dos juros reais, com uma taxa de 6,54%, atrás apenas da Rússia.
Com isso, o cenário econômico do Brasil continua sob os olhares atentos dos investidores e analistas, que buscam compreender o impacto das decisões do Copom nas expectativas de inflação e crescimento do país. A redução da taxa Selic demonstra a tentativa do BC de equilibrar a recuperação econômica com a estabilidade de preços, em um cenário de incertezas e desafios globais.
