Durante a cerimônia, Putin colocou a mão sobre a Constituição russa e fez um juramento de defendê-la. Em seu discurso de posse, o presidente destacou a união do povo russo e a determinação em superar obstáculos e realizar planos juntos. Além disso, Putin aproveitou a oportunidade para agradecer os “heróis” de sua guerra na Ucrânia e criticar o Ocidente, afirmando que a Rússia está aberta ao diálogo, mas ressaltando que a escolha de continuar com a política de pressão é dos países ocidentais.
Mais de 2.500 convidados estavam presentes no Kremlin para a cerimônia, incluindo membros do governo russo, celebridades e até mesmo o ator americano Steven Seagal. O embaixador francês e alguns enviados da União Europeia estiveram entre os presentes, embora o principal diplomata da UE, Josep Borrell, tenha recomendado que não participassem, citando um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Putin por crimes de guerra na Ucrânia.
Por outro lado, os embaixadores dos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha não compareceram, com a embaixada dos EUA explicando que a embaixadora Lynne Tracy estava fora do país em uma viagem pessoal programada. A decisão de comparecer ou não à posse de Putin gerou controvérsias e reflete as tensões existentes entre a Rússia e os países ocidentais. Enquanto alguns países mantêm uma postura mais crítica em relação ao presidente russo, outros optam por manter o diálogo aberto, buscando encontrar um equilíbrio entre cooperação e confronto. A posse de Putin marca o início de um novo mandato presidencial, com desafios e incertezas pela frente.
