O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ressaltou a importância da empresa em obter essa autorização, afirmando que a sonda estará liberada em agosto, o que permitirá à empresa iniciar uma nova tentativa de impulsionar o projeto. Ainda que a empresa tenha cumprido todas as exigências preliminares feitas pelo Ibama, a autorização final ainda é aguardada.
A Petrobras defende que a descoberta de novas fronteiras exploratórias é crucial para garantir a autossuficiência do Brasil na produção de petróleo e evitar a necessidade de importação no futuro. Além disso, a empresa afirma ter condições de realizar as operações de forma segura, contando com o apoio do Ministério de Minas e Energia, líderanças políticas locais e do setor de petróleo.
No entanto, enfrenta oposição do Ministério do Meio Ambiente e de organizações ambientalistas. O Ibama já havia negado licenças para a Perfuração de poços na margem equatorial anteriormente, o que evidencia a polarização de opiniões em torno da exploração de petróleo nessa região.
Prates destacou que a discussão sobre a exploração de petróleo na Amazônia é um dos grandes embates da transição energética mundial, ressaltando a importância estratégica dessa atividade para a manutenção da reserva de petróleo do país e a busca por uma fronteira distante da costa, longe de áreas ambientalmente ameaçadas.