Na última semana, o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), solicitou apoio às autoridades uruguaias para emprestar duas lanchas motorizadas, drones e um avião de transporte. A proposta visava agilizar o resgate das pessoas afetadas pelas inundações e o transporte de doações humanitárias.
Apesar da aprovação do governo uruguaio, o Brasil recusou a oferta, alegando que os equipamentos não eram necessários naquele momento. O Comando Militar Conjunto informou que a aeronave não foi aceita devido a restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre.
José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul, expressou sua insatisfação com a recusa e ressaltou a importância dos equipamentos oferecidos pelo Uruguai. Ele participou de uma audiência no Senado e fez um apelo para que a Agência Brasileira de Cooperação autorize a entrada das lanchas no Brasil.
Enquanto a situação se desenrolava, o número de mortos e desaparecidos devido às chuvas no Rio Grande do Sul continuava aumentando. As autoridades enfrentavam desafios logísticos para prestar assistência às vítimas e garantir a segurança da população afetada.
Além da oferta do Uruguai, a Argentina também se mobilizou para ajudar no combate às enchentes. O Ministério das Relações Exteriores argentino disponibilizou uma equipe de militares, helicópteros, mergulhadores e suprimentos médicos para apoiar as operações de resgate no estado brasileiro.
A recusa da ajuda internacional por parte do governo brasileiro gerou debates sobre a eficácia da resposta às emergências e a importância da solidariedade entre países vizinhos em situações de crise. Espera-se que as autoridades tomem as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul.