Fernando é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, pois conduzia um Porsche a 156 km/h na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, e colidiu com o carro do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, que veio a falecer. Seu amigo, Marcus Vinicius Rocha, que estava no banco do passageiro, também ficou gravemente ferido e precisou passar por duas cirurgias.
O advogado de Fernando, Jonas Marzagão, afirmou que seu cliente está tranquilo e já se prontificou a se entregar assim que soube da situação. Marzagão também destacou que Fernando não estava foragido, estava dentro das normas estabelecidas pelo juiz com a medida cautelar que possuía.
A defesa do empresário entrou com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, alegando que a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo é ilegal e desproporcional. O Ministério Público solicitou a prisão preventiva de Fernando por três vezes, sendo que na última solicitação o juiz Roberto Zanichelli Cintra havia negado, mas a promotora Monique Ratton recorreu e o pedido foi aceito.
O Ministério Público argumentou que Fernando influenciou o depoimento de sua namorada e possui outros dois boletins de ocorrência por envolvimento em acidentes com automóveis. A denúncia ainda menciona que o empresário ingeriu álcool antes de dirigir e que, mesmo diante da tentativa de amigos de impedi-lo de dirigir, optou por assumir o risco. Além disso, ele teria deixado o local do acidente sem autorização adequada.
A defesa de Fernando alega que a prisão é injusta e buscará discutir o caso no Judiciário. O empresário permanece detido aguardando o desenrolar do processo.