Alessandra relata que já teve que recorrer à justiça anteriormente para garantir que o plano custeasse o tratamento do filho na clínica em que ele já estava adaptado. Segundo ela, o convênio tem cortado benefícios, como a redução de 40 sessões de terapia neste mês. A advogada especializada em Direito da saúde, Márcia Paulussi, também acompanhou o caso de Cauã e destacou que esses cortes têm sido uma prática comum dos convênios, especialmente com pacientes mais custosos, como os que possuem deficiências.
Apesar da confirmação por parte da administradora TecBen de que o plano seria cancelado, a Unimed se pronunciou garantindo que o plano de Cauã permanece ativo e que continuará prestando todo o atendimento necessário ao beneficiário. Segundo a empresa, todas as decisões judiciais pertinentes estão sendo cumpridas rigorosamente.
Alessandra explica que, apesar dos desafios, optou por manter o convênio por adesão de Cauã devido ao custo bem mais acessível em comparação a outros planos. Ela também destaca que já teve problemas com a cobertura do tratamento quando a administradora do plano era outra, mesmo mantendo a Unimed como operadora. A mãe do jovem conseguiu migrar de administradora e manter o plano, viabilizando assim o acesso contínuo às terapias necessárias.
Diante da situação de Cauã e dos desafios enfrentados por pacientes com deficiências diante das rescisões unilaterais de contratos, a Unimed justifica suas ações alegando respaldo legal e estudos técnicos e econômico-financeiros para garantir a sustentabilidade do negócio. A empresa ressalta seu compromisso em seguir todas as normas regulamentares e em prestar o atendimento necessário aos beneficiários.
