Enchentes no Rio Grande do Sul forçam transferência de mais de 1.000 presos para unidades prisionais em Charqueadas e prisão domiciliar.

No Rio Grande do Sul, as enchentes vêm causando sérios problemas há dias, afetando não apenas a população em geral, mas também o sistema prisional do estado. Mais de mil presos tiveram que ser transferidos de unidades prisionais que foram alagadas devido às fortes chuvas que atingiram a região.

De acordo com informações da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo e da Polícia Penal, no último dia 3 de maio, 1.057 detentos da Penitenciária Estadual do Jacuí foram remanejados para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. A medida foi necessária devido à situação precária das instalações da unidade de Jacuí, que ficaram inundadas com a elevação do nível do rio Jacuí.

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O superintendente dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, Mateus Schwartz, ressaltou que outras três unidades prisionais localizadas em Charqueadas também foram afetadas pelas enchentes, totalizando 6 mil presos no complexo penitenciário. Ele assegurou que nenhum detento do regime fechado foi liberado por conta das inundações e que não houve incidentes graves nas penitenciárias.

Além disso, a Justiça autorizou que os presos do semiaberto do Instituto Penal de Charqueadas permaneçam em prisão domiciliar com o uso de tornozeleiras eletrônicas durante 20 dias, devido à impossibilidade de permanecer na unidade que também foi alagada. Os detentos terão cinco dias para se apresentarem e receberem o equipamento de monitoramento. Caso não compareçam, serão considerados foragidos.

A previsão é que os presos retornem à penitenciária no dia 23 de maio, quando espera-se que as condições climáticas tenham melhorado e que as instalações estejam novamente aptas a receber os detentos. As autoridades seguem acompanhando de perto a situação e tomando as medidas necessárias para garantir a segurança e a integridade dos presos.

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