Um dos principais destaques do dia foi o aumento do Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços na zona do euro, que subiu para 53,3 em abril, atingindo o nível mais alto em 11 meses, de acordo com a pesquisa final da S&P Global. Além disso, os dados da Eurostat mostraram uma desaceleração na deflação ao produtor (PPI) do bloco em março.
Em relação aos mercados específicos, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,95%, fechando aos 18.171,91 pontos; o CAC 40, de Paris, subiu 0,47%, atingindo os 7.996,64 pontos; o FTSE MIB, de Milão, registrou alta de 1,06%, alcançando os 33.986,90 pontos; o Ibex35, de Madri, teve um avanço de 0,64%, chegando aos 10.924,50 pontos; e o PSI20, de Lisboa, fechou o dia com uma alta de 0,06%, aos 6.652,71 pontos.
O otimismo dos investidores europeus também foi impulsionado pelos dados do mercado de trabalho dos EUA, que foram mais fracos do que o esperado e aumentaram as chances de o Federal Reserve (Fed) reduzir os juros ainda este ano. Philip Lane, economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), demonstrou confiança de que a inflação na zona do euro está caminhando para a meta oficial de 2%.
Para Gediminas Simkus, membro do conselho monetário do BCE, o corte inicial da taxa de juros em junho pode ser seguido por outros, dependendo do desenvolvimento da economia. Ele expressou apoio a três reduções nas taxas este ano, sem detalhar quantas quedas podem ocorrer, mantendo a expectativa de mais cortes.
Diante desse cenário favorável e das perspectivas de estímulos monetários, o mercado financeiro europeu encerrou o dia em alta, refletindo a confiança dos investidores na recuperação econômica da região.
