Entre as estruturas atingidas estão o estádio do Internacional, o Beira-Rio, a Arena do Grêmio, o aeroporto Salgado Filho, o Jockey Club, a Cidade Baixa, a Fundação Iberê Camargo, o Mercado Público, a Casa Mário Quintana e o Ceasa do estado. Além disso, prédios da administração pública como a Câmara Municipal, a Prefeitura, a Assembleia Legislativa e as sedes do Tribunal de Justiça e Tribunal Regional Federal da 4ª Região também estão na região alagada.
O Rio Guaíra, atingindo a marca de 5,3 metros no último domingo, registrou o maior nível de alagamento da história, superando a enchente de 1941, que havia alcançado 4,76 metros. O governo federal decretou estado de calamidade pública em 336 dos 497 municípios do Estado, diante da gravidade da situação.
O mapa elaborado com base em imagens de satélite está sendo atualizado constantemente pelo IPH e leva em consideração as cotas de cheia do Guaíba e a elevação do terreno. Segundo o professor Rodrigo Paiva, do instituto, o objetivo do mapa é estimar as áreas potencialmente inundadas, levando em conta a ausência de estruturas de proteção como muros, diques e casas de bombas.
A população de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul como um todo enfrenta desafios enormes diante das cheias históricas que assolam a região, com impactos significativos em diferentes setores da sociedade. Medidas de apoio e auxílio emergencial tornam-se essenciais diante da magnitude da situação.