Atualmente, as três universidades recebem um repasse de 9,57% da quota-parte do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) do estado. No entanto, a proposta do governo inclui a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e a Universidade Virtual do Estado de SP (Univesp) nesse mesmo percentual, o que representa uma mudança significativa na forma como os recursos são distribuídos entre as instituições de ensino superior.
Os reitores ressaltaram que a inclusão de mais três instituições no percentual destinado às universidades paulistas altera uma prática vigente desde 1989. Eles destacaram a importância da autonomia universitária ao longo dos anos para o desenvolvimento e excelência das instituições, que têm sido reconhecidas nacional e internacionalmente por suas contribuições em diversas áreas do conhecimento.
Por fim, os dirigentes das universidades estaduais pediram garantias de canais de comunicação com o Executivo para preservar as conquistas históricas da sociedade paulista e contaram com o apoio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para manter as condições que garantem o lugar de destaque do estado de São Paulo no cenário acadêmico. A discussão sobre a redistribuição dos recursos destinados às universidades paulistas promete gerar debates e reflexões sobre a importância da autonomia universitária e a valorização do ensino superior no estado.