Em uma coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, destacou que o governo federal ainda não conseguiu calcular o montante necessário para a reconstrução das cidades atingidas. Ele ressaltou que os valores serão levantados a partir dos planos de trabalho apresentados por cada município e pelo estado, em acordo com as defesas civis locais.
Pimenta também anunciou a disponibilização de crédito emergencial por meio da medida provisória para as primeiras ações de resposta à tragédia. No entanto, enfatizou que é difícil estimar o valor total dos recursos necessários, considerando as dimensões dos estragos e a complexidade das operações de recuperação.
Além disso, o ministro informou que o governo está focado em resgatar vítimas, restabelecer a normalidade nos municípios afetados e prestar apoio às pessoas desabrigadas. Ele ressaltou que o presidente Lula garantiu que não haverá um limite fixo de recursos destinados à reconstrução e que todas as demandas apresentadas serão atendidas.
Diante da gravidade da situação, Pimenta afirmou que o Palácio do Planalto está monitorando de perto o desastre e que ele próprio irá ao Rio Grande do Sul para instalar um escritório do governo federal no estado, a fim de coordenar as ações de restauração das cidades atingidas. Ainda segundo o ministro, a situação é imprevisível devido às chuvas persistentes e aos danos causados.
Até o momento, foram contabilizadas 37 mortes em decorrência das fortes chuvas no estado, com um total de 74 pessoas desaparecidas. Mais de 230 municípios foram afetados pelas chuvas, resultando em milhares de desabrigados e desalojados. A preocupação com o nível do rio Guaíba, que atingiu marcas históricas, também é uma das prioridades das autoridades locais.
Em meio à crise causada pela tragédia, a solidariedade e a mobilização de recursos para a reconstrução das áreas atingidas são fundamentais para auxiliar a população afetada. O governo federal, liderado por Lula, está empenhado em apoiar o Rio Grande do Sul nesse momento difícil e trabalhar para minimizar os impactos da tragédia.
