A Gol informou que, assim que identificou o equívoco, entrou em contato com o tutor oferecendo suporte e reportando o estado de Joca até o seu retorno para Guarulhos. A companhia ressaltou que, por respeito à privacidade do tutor João Fantazzini, não divulgaria as mensagens trocadas.
O cachorro deveria ter sido levado de Guarulhos para Sinop, no estado do Mato Grosso, mas foi direcionado erroneamente para Fortaleza. Após ser enviado de volta a Guarulhos, Joca foi encontrado sem vida pelo seu tutor. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) considerou a resposta da empresa insatisfatória e exigiu mais esclarecimentos, incluindo a causa da morte de Joca e novos procedimentos para o transporte de animais.
Segundo o secretário Wadih Damous, a Senacon pretende estabelecer padrões para garantir um transporte adequado e seguro de animais. Ele ressaltou a importância de evitar incidentes futuros como esse e destacou a necessidade da empresa fornecer respostas claras sobre o ocorrido.
Além disso, a Senacon solicitou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) participar das discussões sobre a regulamentação do transporte aéreo de animais. O tutor de Joca, João Fantazzini, afirmou que a caixa utilizada no transporte do cachorro estava com identificação incorreta, o que pode ter contribuído para o trágico desfecho.
A Gol Linhas Aéreas se comprometeu a oferecer suporte ao tutor de Joca, incluindo assistência psicológica e providências relacionadas ao funeral do animal. A empresa reforçou que segue rigorosos protocolos para o transporte de animais e afirmou que a segurança e bem-estar dos mesmos são prioridades durante as viagens aéreas.