Cheia histórica do Guaíba gera caos e preocupação em Porto Alegre: centro da cidade afetado pelo nível mais alto desde 1941.

Nesta sexta-feira, Porto Alegre está vivendo um cenário de caos e preocupação devido à cheia histórica do lago Guaíba, que atingiu o nível mais alto desde 1941. As principais vias da cidade estão interditadas devido ao transbordamento de água por bueiros e bocas de lobo, o que tem causado impacto tanto para os trabalhadores quanto para os frequentadores do centro da cidade.

A correnteza sobre o asfalto é tão intensa que até mesmo um contêiner de lixo foi arrastado pela chuva. A situação se agrava com os pontos de ônibus alagados e inacessíveis, deixando trabalhadores sem opção de transporte para voltar para casa. As ruas comerciais do centro histórico estão praticamente debaixo d’água, levando moradores e lojistas a se prepararem para recolher mercadorias em meio à inundação.

A preocupação se estende também para regiões periféricas da cidade, como o Jardim Leopoldina, onde a água tem invadido ruas e avenidas, tornando o deslocamento dos moradores ainda mais difícil. Além disso, a situação dos terminais de ônibus como Largo Parobé e Pop Center está precária, com a falta de informações e de agentes para direcionar a população.

A população relata um sentimento de incredulidade diante da situação e do temor do desconhecido, já que as informações sobre a continuidade das chuvas são desencontradas. Muitas pessoas estão se mobilizando para proteger seus estabelecimentos comerciais e residências da enchente, como o feirante Hermes Rodrigues, que planeja enlonar produtos para evitar prejuízos.

A calamidade pública decretada pela Prefeitura de Porto Alegre reflete a gravidade da situação, com a expectativa de que as chuvas extremas continuem até a próxima segunda-feira. A preocupação com a elevação do nível do Guaíba, considerada a maior tragédia ambiental da história do Rio Grande do Sul, deixa a população em alerta e em busca de soluções para enfrentar o cenário desafiador.

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