Apagar Adriane Galisteu da vida de Senna em documentários, livros e homenagens é distorcer e prejudicar a biografia do piloto, pois falha em capturar sua autenticidade e complexidade. O que tem sido feito com Galisteu é uma forma de abuso psicológico, uma tentativa de controlar e manipular sua memória e percepção de si mesma. Negar ou diminuir a importância de sua relação com Senna é um tipo de gaslighting, que busca diminuir a validade de suas experiências.
A história está repleta de mulheres que tiveram suas memórias e autoestima destruídas, sendo reduzidas a papéis secundários. Muitas dessas mulheres acabaram sucumbindo a doenças mentais ou até mesmo ao suicídio. É importante que Galisteu não permita que isso aconteça com ela, que não se deixe diminuir ou influenciar pela tentativa de apagar sua história. Cada pessoa tem suas próprias lembranças e sentimentos sobre suas relações passadas, e ninguém tem o direito de recontar a vida que cada um escreveu. Galisteu precisa manter sua autenticidade e resistir a qualquer tentativa de manipulá-la.