Segundo a denúncia, se condenadas, Jaqueline poderá enfrentar uma pena máxima de até 12 anos de prisão, enquanto Laura poderá ser condenada a até dez anos. Além disso, a Promotoria pede que seja estabelecida uma reparação por danos morais de 21 salários mínimos para Jaqueline e 15 para Laura.
Os advogados de Rafael e Adrian destacaram que esperam que o caso sirva como uma lição pedagógica contra a homotransfobia, ressaltando que esse tipo de comportamento não tem lugar na sociedade brasileira.
O incidente ocorreu quando Rafael e Adrian chegaram à padaria após uma festa. Ao tentarem estacionar, encontraram Jaqueline e outros indivíduos ocupando uma vaga. Após buzinar, Jaqueline proferiu insultos homofóbicos contra o casal, desencadeando uma sequência de agressões verbais e físicas.
Durante o episódio, Jaqueline foi contida por um homem ao tentar agredir os rapazes, enquanto Laura também participou da confusão, proferindo injúrias. Os vídeos postados por Rafael Gonzaga nas redes sociais mostram claramente a violência e agressividade das acusadas no local.
A defesa das acusadas não se pronunciou sobre o caso até o momento. O Ministério Público segue acompanhando a investigação e os desdobramentos legais deste lamentável episódio de agressão e preconceito.