No entanto, o acordo inclui uma ressalva que permite uma eliminação progressiva das usinas de carvão em um cronograma alinhado com a meta principal do Acordo de Paris, que busca limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. A Alemanha e o Japão, países com usinas de carvão que geram uma parcela significativa de sua eletricidade, foram os responsáveis por solicitar essa ressalva no comunicado.
A Alemanha já estabeleceu legalmente o prazo máximo de 2038 para o fechamento de suas usinas de carvão, enquanto o Japão ainda não definiu uma data específica para essa transição. O acordo do G7 sobre o fim do carvão reflete as discussões ocorridas na COP28, conferência da ONU realizada em Dubai no ano passado, que destacou a importância de eliminar os combustíveis fósseis, principalmente o carvão, o mais poluente deles.
Além da questão do carvão, os países do G7 também se comprometeram a diminuir suas importações de gás russo como forma de cortar as receitas energéticas que apoiam a Rússia na guerra e auxiliar a Ucrânia. No entanto, não houve consenso em relação à imposição de sanções ao gás natural liquefeito russo durante as negociações.
O acordo do G7 representa um marco no combate às mudanças climáticas e na transição para fontes de energia mais limpas, demonstrando um comprometimento coletivo para enfrentar os desafios ambientais globais. A eliminação gradual do carvão e a redução das importações de gás russo são passos importantes na direção de um futuro mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.