Desde o ocorrido, cinco vítimas já haviam sido identificadas e sepultadas no último sábado (27). Ainda há quatro vítimas que aguardam identificação, com material genético coletado para realização dos testes. O incêndio ocorreu na unidade da pousada Garoa na avenida Farrapos, na madrugada de sexta-feira (26), deixando pelo menos 15 feridos, enquanto os peritos do IGP continuam investigando a origem do fogo.
As vítimas eram moradores em situação de vulnerabilidade que haviam sido encaminhados para a pousada pela Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania). Diante da tragédia, uma força-tarefa da prefeitura de Porto Alegre realizou vistorias em três pensões da rede, que possuem contrato para oferecer leitos com a fundação municipal desde 2020.
Durante as vistorias, uma das unidades teve um espaço interditado parcialmente pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde por falta de ventilação adequada. No entanto, nenhum ocupante foi obrigado a deixar o local devido à ação. As demais pousadas também receberam notificações de melhorias a serem realizadas em um prazo de um a sete dias, com as visitas de inspeção continuando ao longo desta terça-feira (30).
O incêndio na pousada em Porto Alegre chocou a cidade e levantou questões sobre a segurança e condições habitacionais das pessoas em situação de rua, ressaltando a importância das autoridades e instituições em garantir um ambiente digno e seguro para todos os cidadãos. A tragédia deixou marcas profundas na comunidade e reforça a necessidade de medidas preventivas e fiscalização contínua para evitar novas ocorrências semelhantes.
