Essa nova proposta representa uma melhoria em relação à oferta anterior, que era de R$ 42 bilhões. As empresas e autoridades públicas estão empenhadas em avançar nas negociações para a aprovação de um acordo definitivo, seguindo processos de governança e leis aplicáveis.
Os valores propostos representam uma contribuição de 50% da BHP Brasil e da Vale como devedores secundários, caso a Samarco não consiga financiar como devedor primário. A Vale já havia manifestado a expectativa de fechar um acordo definitivo com as autoridades até o final do primeiro semestre.
A proposta de acordo, que está sendo mediada pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região em Belo Horizonte, prevê um pagamento em dinheiro de R$ 72 bilhões ao longo de um período determinado para os governos federal, de Minas Gerais, do Espírito Santo e para os municípios afetados. Além disso, a proposta inclui R$ 37 bilhões em valores que já foram pagos em processos de remediação e compensação até o momento.
A reparação do desastre de Mariana é uma prioridade para Samarco, Vale e BHP, com cerca de R$ 37 bilhões já gastos em remediação e indenização até março de 2024, incluindo pagamentos a mais de 430 mil pessoas. A Samarco também destacou que aproximadamente 85% dos casos de reassentamento para as comunidades afetadas pelo rompimento da barragem já foram concluídos.
Esses esforços para reparar os danos causados pelo desastre de Mariana demonstram o comprometimento das empresas envolvidas em ressarcir as comunidades afetadas e restaurar o meio ambiente. A expectativa é que um acordo definitivo seja aprovado em breve, dando continuidade ao processo de reparação e compensação.