Repórter São Paulo – SP – Brasil

Vacinação contra HPV é estendida a pacientes com papilomatose respiratória recorrente para reduzir recidivas e complicações respiratórias graves.

Recentemente, pacientes diagnosticados com papilomatose respiratória recorrente foram incluídos nos grupos prioritários para a vacinação contra o HPV, segundo informações do Ministério da Saúde. A decisão de incorporar esses pacientes na campanha de vacinação foi baseada em estudos que comprovaram os benefícios da vacina como tratamento auxiliar para essa doença, demonstrando uma redução significativa no número e na frequência de recidivas em pacientes imunizados.

A papilomatose respiratória recorrente é uma condição rara, porém pode causar sérios problemas clínicos e psicológicos nas pessoas afetadas, tanto em crianças quanto em adultos. Causada pela infecção pelo HPV, principalmente pelos tipos 6 e 11, essa doença se caracteriza pela formação de verrugas na região da laringe, podendo se espalhar para outras partes do sistema respiratório.

O tratamento para a papilomatose respiratória recorrente é cirúrgico, com a remoção das verrugas nas cordas vocais e na laringe. No entanto, mesmo com o uso de medicamentos, as recidivas são frequentes e os pacientes muitas vezes necessitam de múltiplos procedimentos cirúrgicos.

Uma medida recente adotada pelo Ministério da Saúde foi a mudança na estratégia de vacinação contra o HPV, que agora é feita em dose única, substituindo as duas doses anteriores. Essa nova abordagem visa intensificar a proteção contra o câncer de colo de útero e outras complicações causadas pelo vírus HPV, incluindo a papilomatose respiratória recorrente.

Além disso, o ministério anunciou a incorporação de um teste inovador para detecção de HPV no Sistema Único de Saúde (SUS), que utiliza testagem molecular para rastrear o vírus e o câncer do colo do útero de forma mais eficaz. Essa tecnologia permitirá que a testagem seja realizada a cada cinco anos, representando um avanço significativo na prevenção dessa doença.

Com a inclusão dos pacientes com papilomatose respiratória recorrente na campanha de vacinação contra o HPV e a implementação de novas estratégias de prevenção e detecção da doença, o Ministério da Saúde reforça seu compromisso em proteger a população contra os riscos associados ao vírus HPV, incluindo o câncer de colo de útero.

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