De acordo com Ceron, a oferta de ensino médio profissionalizante é fundamental para o avanço da educação e para a formação de jovens qualificados para o mercado de trabalho. O secretário ressaltou que o Brasil apresenta um déficit no ensino profissionalizante em comparação com outros países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Nesse sentido, o governo federal estaria abrindo mão dos juros das dívidas para investir na formação de profissionais técnicos, elevando o país a um novo patamar educacional.
No entanto, o governo do Rio de Janeiro adotou uma medida extrema ao ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida com a União, alegando a necessidade de recálculo do montante devido. Rogério Ceron expressou preocupação com a decisão do estado fluminense, que se encontra em regime de recuperação fiscal e enfrenta restrições quanto ao aumento de despesas.
O Rio de Janeiro acumula uma dívida de R$ 191 bilhões com a União e argumenta que as condições impostas para o pagamento são abusivas, resultando em um montante crescente ao longo dos anos. O governo estadual defende a exclusão de valores considerados indevidos do saldo devedor e destaca que, desde a década de 90, já foram pagos R$ 108 bilhões em juros e encargos à União.
Diante do impasse na renegociação da dívida, o governador Cláudio Castro ressaltou a necessidade de diálogo com o governo federal para encontrar uma solução viável. Castro enfatizou que a dívida é considerada impagável e que as políticas implementadas pelo governo central têm afetado negativamente as finanças do estado. A busca por um entendimento entre as partes é fundamental para a resolução desse impasse financeiro e para o futuro desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e do país como um todo.