Durante a sessão, Júlio Avellar afirmou que a CBF está aberta para ouvir as denúncias de qualquer clube filiado, incluindo as de John Textor. Por sua vez, Gussem ressaltou que as autoridades públicas são responsáveis por analisar as possíveis provas apresentadas. No entanto, ele destacou que a divulgação das denúncias por parte de Textor ocorreu de forma precipitada, sem os devidos cuidados com as provas envolvidas.
Segundo Gussem, a CBF permanece atenta e pronta para encaminhar qualquer informação grave diretamente à Justiça, à Polícia Federal e à CPI. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) manifestou a importância da CBF ouvir as denúncias de Textor e avaliá-las, independentemente do desfecho ser favorável ou não às suspeitas levantadas.
O presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou ter conversado com John Textor por videoconferência, em que o empresário prometeu entregar mais provas de manipulações de jogos. Kajuru solicitou urgência na apresentação desses documentos, alegando que o assunto não pode se prolongar indefinidamente.
Além das denúncias de Textor, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) levantou a questão do possível conflito de interesses entre o patrocínio de casas de apostas e a administração de campeonatos pela CBF. Girão expressou preocupação com a situação e ressaltou a necessidade de investigar as acusações feitas por Textor visando à integridade do futebol brasileiro.
Em relação ao recente ocorrido envolvendo o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, que protestou contra decisões arbitrais em uma partida, a CBF investigou e concluiu que não houve interferência externa. Ainda assim, a denúncia de Renato foi considerada grave e está sendo apurada pela entidade.
Diante de tantas denúncias e questionamentos, a CBF reafirmou seu compromisso com a integridade do esporte e se colocou à disposição para cooperar com as autoridades competentes na investigação de quaisquer irregularidades que possam comprometer a lisura das competições esportivas no Brasil.