No momento do embarque, a ativista reclama da grosseria e falta de paciência do funcionário, que alegou que os assentos da primeira fileira já estavam ocupados por pessoas que pagaram pelos lugares. Aline, que utiliza cadeira de rodas devido à fraqueza muscular, reivindicava os assentos por serem essenciais para sua locomoção no avião.
Com a intervenção de outros passageiros, Aline e sua mãe foram remanejadas para outras poltronas e seguiram viagem. Procurada para comentar o incidente, a Latam afirmou que cumpriu as normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ao garantir o embarque de Aline e sua acompanhante nas primeiras fileiras da cabine adquirida.
No entanto, Aline argumenta que, mesmo que as cadeiras prioritárias sejam comercializadas, o direito das pessoas com deficiência aos assentos prioritários deve ser respeitado. Ela destaca a importância da realocação de passageiros quando necessário, dentro do que determina a legislação.
A reportagem entrou em contato com a Anac para esclarecer como funciona a reserva de assentos para pessoas com deficiência em aeronaves, aguardando ainda uma resposta. Aline reforça que seu objetivo era apenas ter seu direito atendido, sem buscar regalias ou benefícios, evidenciando a necessidade de conscientização das empresas aéreas em relação aos direitos das pessoas com deficiência.