Morte de cachorro durante voo da Gol gera questionamentos sobre transporte aéreo de animais e direitos dos tutores.

A recente morte do cachorro Joca, de apenas 5 anos, durante um voo da Gol, levantou diversas questões sobre o transporte de animais por empresas aéreas e os direitos dos tutores e seus animais de estimação. O golden retriever, que deveria seguir de Guarulhos para Sinop, não resistiu às horas de viagem após ter sido encaminhado para Fortaleza por engano da companhia e depois devolvido para o ponto de partida, onde foi encontrado sem vida por seu tutor, João Fantazzini.

A forma como os animais são transportados no porão das aeronaves é um ponto de atenção levantado pelo advogado Leandro Petraglia, especialista em direito animal. Ele ressalta a importância de permitir que animais de estimação possam viajar na cabine, garantindo assim a saúde mental dos tutores e a segurança de todos a bordo. O advogado cita um acidente no Japão em que uma aeronave pegou fogo, todos os passageiros foram evacuados com sucesso, mas os animais que estavam no porão acabaram perdendo a vida.

As regras para o transporte de animais variam de acordo com cada companhia aérea, com algumas permitindo animais de pequeno porte na cabine, desde que respeitando os limites estabelecidos. Para animais de maior porte, a viagem geralmente é no porão, em uma caixa apropriada, e com a apresentação de toda documentação necessária.

Diante dos casos de animais perdidos ou mortos durante voos, Petraglia destaca a importância de acionar imediatamente as autoridades do aeroporto para prestar os devidos cuidados ao animal e reunir provas para possíveis investigações e responsabilizações.

O advogado também ressalta a necessidade de as empresas aéreas priorizarem o transporte digno de animais, garantindo a segurança e o bem-estar dos mesmos. A falta de reconhecimento às famílias multiespécie também é apontada como um ponto a ser considerado pelas companhias.

Em resumo, a morte de Joca despertou uma discussão importante sobre o transporte de animais em voos e a necessidade de as empresas aéreas reverem seus procedimentos para garantir mais segurança e cuidado aos pets que viajam em suas aeronaves.

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