Racha entre facções criminosas causa escassez de maconha em São Paulo, relatam usuários e traficantes, confirmado por delegado.

A cidade de São Paulo enfrenta um problema de escassez de maconha, principalmente do tipo prensado, que é mais barato e amplamente consumido. Nos últimos dias, usuários e traficantes têm relatado a falta desse produto no mercado, o que foi confirmado por um delegado em entrevista à imprensa.

De acordo com informações coletadas, a falta de maconha prensada na cidade está relacionada a grandes apreensões, à entressafra da planta e a um possível problema de distribuição causado por um racha na facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A venda e o porte de maconha são proibidos pela lei brasileira, o que agrava a situação para os consumidores.

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A estudante Clara, de 24 anos, relatou ter enfrentado dificuldades para adquirir o produto depois de queimar seu estoque de prensado. Os preços subiram e a quantidade disponível diminuiu, levando-a a optar por um tipo mais caro e potente de maconha, conhecido como skunk. Outros traficantes também confirmaram a escassez do prensado e mencionaram a origem do produto no Paraguai, o que torna o transporte suscetível a apreensões.

Além disso, a cidade de São Paulo tem enfrentado uma série de apreensões de drogas, o que tem impactado ainda mais a disponibilidade da maconha no mercado. A recente disputa de lideranças no PCC também pode estar influenciando na distribuição da droga, conforme apontado por autoridades policiais.

Diante desse cenário, alguns usuários têm buscado alternativas, como feiras de trocas de drogas entre amigos, em um esforço para contornar a escassez e a alta dos preços. A falta de maconha prensada tem sido sentida em diferentes regiões da cidade, o que reflete a gravidade do problema enfrentado pelos consumidores e traficantes.

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