Primeira morte por febre amarela em São Paulo é registrada em 2024, desencadeando intensificação na vacinação na região.

No início do mês de abril, o estado de São Paulo registrou a primeira morte por febre amarela em 2024. O triste falecimento ocorreu em Águas de Lindóia e chamou a atenção das autoridades de saúde para a importância da vacinação contra a doença. O homem de 50 anos, morador da região, havia passado por Monte Sião, em Minas Gerais, onde contraiu o vírus.

A notícia da morte levou o governo estadual a intensificar a vacinação na região onde o óbito ocorreu. Segundo informações oficiais, até o último dia 22 de abril, a cobertura vacinal contra a febre amarela no estado era de 68,47%. O governo destacou a disponibilidade da vacina nos postos de saúde e alertou a população sobre a importância de manter a imunização em dia, mesmo sem a caracterização de uma epidemia iminente.

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de uma única dose da vacina ao longo da vida, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). As autoridades de saúde enfatizaram que aqueles que residem em áreas de risco ou pretendem viajar para regiões com recomendação de imunização devem tomar a vacina pelo menos dez dias antes da viagem, para garantir a proteção necessária.

É importante ressaltar que a febre amarela é transmitida por mosquitos silvestres presentes em áreas de matas, não sendo os macacos transmissores da doença para os humanos. A morte desses animais serve como alerta para a presença do vetor na região, reforçando a importância da vacinação para aqueles que realizam atividades ao ar livre em regiões suscetíveis à doença.

Diante desse cenário, a coordenadora da Vigilância em Saúde de São Paulo, Regiane de Paula, destacou a importância da imunização antes de viagens para áreas de mata, como acampamentos, trilhas e cachoeiras. A prevenção é a melhor forma de proteger a população e evitar novas mortes por febre amarela.

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