Os três réus eram acusados de planejar e executar o assassinato de Natalino em uma emboscada, enquanto ele caminhava por uma rua da zona oeste do Rio de Janeiro. A motivação apontada pela acusação seria uma suposta perda financeira sofrida pela família Escafura em um empreendimento liderado pela vítima.
Piruinha, que estava com um mandado de prisão preventiva desde maio de 2022, vinha cumprindo a medida em prisão domiciliar desde que sofreu um acidente no banheiro da Casa do Albergado Crispim Valentino, em Benfica, no final do ano passado. A reviravolta no caso pegou muitos de surpresa, visto que a expectativa era de que os réus fossem condenados pelos crimes de que eram acusados.
A decisão do júri levantou questionamentos sobre a investigação do caso e a eventual falta de provas concretas que ligassem os réus ao assassinato de Natalino. A defesa de Piruinha alegou inocência do réu desde o início do processo, e a absolvição no julgamento reforça essa posição.
O desfecho do caso promete gerar debates e discussões sobre a eficácia da justiça e a necessidade de garantir que os responsáveis por crimes sejam de fato responsabilizados. A família da vítima, bem como a opinião pública, aguardam por mais esclarecimentos e possíveis desdobramentos após a decisão do Tribunal do Júri.