Senador critica gastos milionários do governo com publicidade e comunicação: “Desperdício do dinheiro público”

Na última quarta-feira (24), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) utilizou o espaço do Plenário para criticar veementemente os gastos do governo federal com comunicação e publicidade. O parlamentar expôs dados que, segundo ele, evidenciam um verdadeiro “desperdício do dinheiro público”.

Durante seu discurso, Cleitinho apresentou uma lista detalhando os gastos com publicidade de empresas estatais nos últimos 10 anos. Os números apresentados pelo senador são alarmantes: o Banco do Brasil teria despendido quase R$ 9 bilhões, a Caixa Econômica Federal R$ 4 bilhões e a Petrobras R$ 2,2 bilhões. Em destaque, o senador apontou a falta de retorno efetivo desses investimentos e questionou a real necessidade de tais despesas.

Um dos exemplos citados por Cleitinho foi o caso dos Correios, que apresentaram um prejuízo de quase 600 milhões neste ano. Mesmo assim, a empresa pretende gastar R$ 380 milhões em publicidade. O senador questionou a lógica por trás dessas ações e também mencionou a Itaipu, uma empresa pouco conhecida pela população. De acordo com Cleitinho, a Itaipu teria gastado cem milhões em cinco anos com publicidade, o que, segundo ele, evidencia a necessidade de mudanças nesse sistema.

Além disso, o senador ressaltou a existência de uma grande disparidade entre os gastos com publicidade e a destinação de recursos para áreas que necessitam de atenção urgente. Ele também levantou questões sobre os altos salários e benefícios concedidos a executivos de empresas estatais, reforçando a importância de repensar a forma como o dinheiro público é utilizado.

Diante dessas informações, Cleitinho reforçou a necessidade de maior transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos, destacando a importância de garantir que o dinheiro dos contribuintes seja utilizado de forma eficaz e em benefício da sociedade como um todo. A discussão levantada pelo senador certamente dará o que falar nos próximos dias, criando um debate essencial sobre a utilização dos recursos públicos no país.

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