Repórter São Paulo – SP – Brasil

Número de pessoas em insegurança alimentar grave no Brasil cai para 8,7 milhões em 2023, revela pesquisa do IBGE.

O Brasil comemora a redução significativa no número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional grave, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o país contava com 33,1 milhões de pessoas nessa condição, representando 15,5% da população, enquanto em 2023 esse número caiu para 8,7 milhões, ou seja, 4,1% da população. Essa queda de 11,4 pontos percentuais é um reflexo das políticas públicas implementadas pelo governo federal.

A pesquisa, realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) como referencial metodológico para classificar os domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. O ministro do MDA, Wellington Dias, destacou que este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA, ressaltando o esforço do governo em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza.

Os dados revelam que em 2023, 27,6% dos domicílios brasileiros estavam em situação de insegurança alimentar, sendo que 18,2% apresentavam insegurança alimentar leve, 5,3% moderada e 4,1% grave. A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, enfatizou a efetividade das políticas públicas implementadas em um curto período de tempo, mesmo diante do retrocesso observado nos anos anteriores.

A queda expressiva na insegurança alimentar e nutricional no país é motivo de comemoração, porém, ainda há desafios pela frente. O plano Brasil Sem Fome, coordenado pela secretária Valéria Burity, visa continuar combatendo a fome e garantindo o direito à alimentação e a segurança alimentar para toda a população brasileira. O trabalho conjunto do governo e de entidades envolvidas no combate à fome tem sido fundamental para os avanços alcançados e reforça a importância das políticas públicas nesse cenário.

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