O CaverSTIM é implantado por baixo da pele e lança impulsos elétricos que estimulam a vasodilatação e o fluxo sanguíneo ao pênis, ajudando a melhorar a função dos nervos envolvidos no processo de ereção. Este tratamento oferece uma alternativa aos pacientes que não respondem aos medicamentos orais convencionais, como o Viagra.
As primeiras quatro cirurgias para implantação do dispositivo já foram realizadas no Hospital Estadual Mário Covas, sob gestão da FUABC, e os demais pacientes devem receber o implante até a metade do ano. Até o momento, já foi observada melhora na função erétil dos primeiros pacientes, com diferença na sensibilidade e melhor resposta às medicações.
O urologista Leonardo Seligra, que faz parte da equipe de estudo da FMABC, ressaltou a importância da monitorização dos pacientes durante seis meses a um ano após a implantação dos dispositivos. Os resultados preliminares são promissores e apontam para uma melhora significativa na qualidade de vida desses pacientes.
O estudo continua recrutando novos pacientes, com critérios específicos de idade, tempo de lesão na medula espinhal e presença de disfunção erétil. Após testes clínicos mais avançados, a startup suíça responsável pelo desenvolvimento do CaverSTIM poderá solicitar o registro do dispositivo em agências regulatórias de diversos países.
Interessados em participar da pesquisa da Urologia da FMABC podem entrar em contato pelo telefone (11) 93241-2086. Este estudo representa uma importante iniciativa no campo da saúde e promete trazer benefícios significativos para os pacientes com lesões medulares graves e disfunção erétil.