O motivo da manifestação foi a resistência do Centro Universitário em cumprir uma recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a Fundação do ABC, mantenedora da FMABC, e o MPSP. Além disso, houve um rompimento de contrato com a empresa de um professor terceirizado que atuava na área de Clínica Médica do Hospital Estadual Mário Covas, o que gerou um impasse.
No entanto, no dia 22 de abril, houve um acerto entre a FUABC, FMABC e HEMC para aperfeiçoar o serviço de Clínica Médica do Hospital. Durante os próximos 30 dias, um novo projeto será desenvolvido visando o cumprimento de metas e orçamento, assim como as atividades de ensino, pesquisa e assistência. Enquanto isso, a empresa terceirizada do professor retornará para responder pelos serviços de Clínica Médica.
Mesmo com a resolução do impasse, a FMABC decidiu, em assembleia realizada no dia 23 de abril, manter a manifestação em frente ao Hospital. A desarmonia entre o Centro Universitário e a Fundação do ABC teve início com a recomendação do MPSP, relacionada a irregularidades identificadas nas contratações de funcionários do Centro Universitário desde 2014.
A Fundação do ABC emitiu uma portaria solicitando informações à FMABC para responder ao MPSP. A instituição afirmou que busca a melhoria do Ambulatório e Laboratório sem interferir na autonomia acadêmica. A FUABC informou que seguirá cumprindo seu papel social com foco na qualidade dos serviços de saúde, respeitando o TAC e as recomendações do MPSP. A instituição está em busca de um diálogo amplo e um plano de ação conjunto com a comunidade acadêmica.