Entre as regras estabelecidas, está a proibição da saída dos candidatos com o caderno de questões ou com anotações do gabarito, além da coleta de digitais e exame grafológico antes da aplicação do exame. O próprio cartão de respostas conterá a identificação do candidato, com a inclusão de uma frase copiada pelo concorrente com a própria letra e a sua digital.
Além disso, detectores de metal e equipamentos eletrônicos serão instalados nos acessos aos locais de prova, e os celulares dos candidatos serão desligados e lacrados durante o exame. Uma força-tarefa, com a participação da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Polícias Federal e Rodoviária, Agência Brasileira de Inteligência, Força Nacional e Secretarias de Segurança Pública Estaduais, atuará para garantir a integridade do processo.
O coordenador-geral de logística do processo seletivo, Alexandre Retamal, destaca a importância do esquema de segurança que envolve toda a operação, desde a produção e entrega das provas até a checagem da identidade dos candidatos.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ressalta que o objetivo principal é evitar fraudes no processo seletivo, especialmente o uso de pontos eletrônicos, método frequentemente utilizado por organizações criminosas que tentam fraudar concursos.
As provas objetivas de conhecimentos gerais serão aplicadas pela manhã, com abertura dos portões às 7h30, e haverá questões dissertativas para os blocos de nível superior e redação para o de nível médio. No período da tarde, os portões serão abertos às 13h para as provas de conhecimentos específicos para os blocos de nível superior e uma nova rodada de conhecimentos gerais para o bloco de nível médio.
Após o encerramento dos dois períodos de exame, os cadernos de provas serão divulgados no site do Ministério da Gestão, no mesmo dia da prova, para permitir a transparência e o acesso à informação por parte dos candidatos.