De acordo com a ministra, qualquer medida ou projeto de impacto econômico aprovado no Congresso terá repercussões em todo o país. Ela citou o exemplo do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) do Quinquênio, alertando que projetos que aparentemente teriam um impacto financeiro menor poderiam, na realidade, causar um grande estrago nas finanças públicas.
O termo “pauta-bomba” refere-se a propostas legislativas que geram gastos públicos e vão contra as diretrizes de ajuste fiscal do governo. Entre essas propostas estão o pagamento de quinquênios para juízes e promotores, a desoneração previdenciária de municípios e o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
Mesmo diante dessa preocupação, a ministra demonstrou confiança no Congresso Nacional e na capacidade dos parlamentares em compreender a importância da responsabilidade fiscal. Ela enfatizou a necessidade de todos os envolvidos se sentarem à mesa para discutir e encontrar soluções que beneficiem o país como um todo.
No momento em que o governo enfrenta um cenário fiscal delicado e limitado, é essencial que as decisões tomadas no Congresso sejam pautadas pela responsabilidade e pelo interesse coletivo. A ministra reforçou a importância de um diálogo transparente e de ações que visem a estabilidade econômica e financeira do Brasil.