Joca estava programado para viajar de São Paulo (Guarulhos) para Sinop, em Mato Grosso, na companhia de seu tutor, João Fantazzini. Devido ao seu grande porte, o cachorro de 47 quilos não pôde ser acomodado sob o assento à frente e teve que ser despachado no porão do avião, junto com as bagagens dos passageiros.
No entanto, ao desembarcar em Mato Grosso, João recebeu a devastadora notícia de que seu fiel companheiro não estava presente no voo e acabou sendo enviado para Fortaleza, a mais de 2.000 km de distância do destino correto. O tutor foi informado e chegou a receber imagens e vídeos do cachorro na capital cearense, onde funcionários da companhia aérea cuidavam dele enquanto aguardavam sua viagem de retorno.
Ao reencontrar Joca no Aeroporto Internacional de Guarulhos, João se deparou com uma cena de horror. O cachorro estava desmaiado, encharcado de suor e sem sinais vitais. Uma veterinária presente no local constatou a morte do animal, atribuindo a causa a uma parada cardiorrespiratória.
A Gol Linhas Aéreas emitiu uma nota à imprensa lamentando profundamente o ocorrido e se solidarizando com o tutor. A companhia assumiu a responsabilidade pela falha operacional que resultou na tragédia e afirmou estar prestando todo o suporte necessário à família enlutada.
Este não é o primeiro incidente envolvendo animais despachados pela Gol em suas aeronaves. Em um caso anterior em 2021, a cachorra Pandora desapareceu durante uma conexão em Guarulhos, sendo encontrada apenas após 40 dias. A empresa chegou a suspender o embarque de animais no porão temporariamente, retomando a prática meses depois.
A perda de Joca deixou uma ferida nos corações de todos os amantes de animais e levanta questões sobre a segurança e o cuidado necessários ao transportar pets em voos comerciais. Esperamos que medidas mais rigorosas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.
