O secretário executivo de Planejamento e Entregas Prioritárias da Prefeitura, Fernando Chucre, apresentou os benefícios do projeto, destacando o aumento dos investimentos da Sabesp na cidade. Segundo Chucre, a adesão à privatização resultaria em 50% a mais de investimentos anuais no município, beneficiando especialmente as áreas mais necessitadas.
A participação popular foi expressiva, com manifestações contrárias à privatização. Representantes de sindicatos e entidades destacaram a importância da água como um direito humano fundamental e criticaram a perda de autonomia do município sobre a gestão da água. Alguns cidadãos também questionaram a falta de elementos técnicos para embasar o debate sobre a privatização.
Na opinião dos vereadores, houve divergências. Enquanto a vereadora Silvia da Bancada Feminista ressaltou a importância da Câmara no processo de privatização, destacando a necessidade de uma decisão assertiva para garantir o futuro da Sabesp, outros vereadores como Sidney Cruz e Celso Giannazi se posicionaram contrários ao projeto, defendendo uma ampliação do debate com a população.
O presidente da Comissão, vereador Rubinho Nunes, defendeu a proposta, alegando que a privatização garantiria a universalização do saneamento básico em regiões carentes da cidade. A Audiência foi marcada por intensos debates e contou com a participação de diversos representantes públicos.
O vídeo completo da Audiência Pública está disponível para visualização, proporcionando transparência e acesso às discussões realizadas. O tema da privatização da Sabesp permanece em pauta, suscitando diferentes opiniões e reflexões sobre o futuro do saneamento básico em São Paulo.
