As estruturas externas do museu, como os pórticos e a cobertura do vão livre, estão desgastadas devido à ação do tempo e à exposição às intempéries. Este será o primeiro grande restauro com o objetivo de preservar o prédio desde sua inauguração em 1968, quando foi projetado pela arquiteta modernista ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que dá nome ao edifício. A reforma está prevista para ser concluída em conjunto com o projeto de expansão, um novo edifício no quarteirão ao lado batizado de Pietro Maria Bardi, que contará com 14 andares e diversas galerias.
“É a primeira vez que essas estruturas passam por um processo que leva em consideração critérios e parâmetros de restauro e preservação do patrimônio histórico. Nós assumimos o compromisso de aplicar metodologias científicas em todas as etapas, mantendo um rigor técnico que também será empregado durante a obra no vão livre”, explicou Miriam Elwing, gerente de Projetos e Arquitetura do Masp.
Embora a obra deva durar vários meses, os turistas e os cidadãos de São Paulo ainda poderão visitar as exposições e participar dos eventos do museu, que permanecerá aberto ao público durante todo o processo. Esta iniciativa visa não apenas recuperar a estrutura do Masp, mas também manter viva a importância desse patrimônio cultural na cidade.
Portanto, a população paulistana e os visitantes poderão acompanhar de perto esse processo de restauração e preservação do Masp, contribuindo para a valorização da arte e da arquitetura histórica da cidade.