Escola em Praia Grande investigada por supostos casos de agressão a estudantes; Polícia Civil e Secretaria de Educação envolvidas

Na última segunda-feira (22), uma mãe denunciou mais um suposto caso de agressão a um estudante da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, localizada em Praia Grande, litoral paulista. De acordo com a mãe, seu filho, de 14 anos e aluno do 8º ano, teria sido vítima de violência em duas ocasiões no ano passado, sem que a escola tomasse medidas para impedir as agressões.

A Secretaria Estadual de Educação afirmou que não identificou nenhum incidente de violência envolvendo o aluno em questão e que não houve registro de reclamação por parte dos responsáveis. Esse novo caso vem à tona apenas uma semana após a morte de um adolescente de 13 anos, aluno do 6º ano da mesma escola, que faleceu após ser pulado por dois colegas, segundo relato dos pais.

O adolescente falecido, Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara, teria sofrido agressões que desencadearam em três paradas cardíacas, resultando em sua morte. Seu pai, Julisses Fleming Gomes Nazara, registrou um boletim de ocorrência apontando as agressões sofridas pelo filho como a causa do óbito.

Diante da repercussão desses casos, uma outra família veio a público relatar agressões sofridas por seu filho de 14 anos, que foi agredido com socos e pontapés por outros quatro estudantes. Segundo a mãe, o adolescente teria sido pressionado a matar aula e ao se recusar, foi alvo de violência.

O caso gerou comoção na comunidade escolar, levando manifestantes a realizar um protesto no bairro onde a escola está localizada. A família do estudante falecido recebe assistência jurídica e aguarda as conclusões das perícias para decidir os próximos passos.

Diante de toda essa gravidade, a Secretaria Estadual de Educação lamentou a morte do estudante e abriu uma investigação interna para apurar os fatos. Enquanto isso, a Polícia Civil segue investigando os casos e exames necroscópicos foram solicitados. A pasta educacional colocou psicólogos à disposição da escola e reiterou o compromisso em acionar a rede protetiva em casos de violência ou bullying nas unidades de ensino da rede.

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