Sob o comando do cavaquista Márcio Marinho, os artistas presentes tocaram clássicos do choro e músicas autorais, enquanto o público desfrutava das barracas de comidas e procurava refúgio nas sombras das árvores para escapar do calor de 27°C. O evento também serviu de palco para a Articulação dos Povos Indígenas (Apib) levantar a bandeira contra o marco temporal das terras indígenas, distribuindo panfletos e conscientizando a população sobre a causa indígena.
Kleber Karipuna, representante da Apib, destacou a importância da união dos povos indígenas e do choro, símbolos da cultura brasileira, na luta pela democracia e pelos direitos dos povos originários. Além disso, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass, ressaltou a recente inclusão do choro como patrimônio cultural imaterial do país, destacando a importância de levar essa manifestação para todos os cantos, incluindo escolas, ruas e praças.
O Choro no Eixo não apenas celebra a música e a cultura brasileira, mas também serve como espaço de conscientização e mobilização social, unindo diferentes grupos em prol da diversidade e da valorização do patrimônio cultural do país. Com eventos como este, Brasília reafirma sua posição como um importante polo cultural e musical, mantendo viva a tradição e a inovação artística na capital do Brasil.