Segundo relatos, a embarcação estava superlotada, com mais de 300 pessoas a bordo, indo em direção a Makolo para o funeral de um líder local. A capacidade do barco foi ultrapassada em muito, com passageiros até mesmo em pé ou nas estruturas de madeira.
O naufrágio ocorreu logo após a partida da embarcação, levando pescadores locais e moradores a agirem rapidamente para resgatar as vítimas. Testemunhas relataram momentos de desespero e angústia, com pessoas sendo retiradas da água, algumas já sem vida.
O diretor da Defesa Civil local, Thomas Djimasse, afirmou que até o momento foram resgatados 58 corpos, porém ainda há um número desconhecido de pessoas desaparecidas. A chegada das equipes de emergência foi crucial para o auxílio no resgate das vítimas.
Familiares dos passageiros continuam à margem do rio, aguardando por notícias de seus entes queridos. A busca por sobreviventes e a apuração das causas do naufrágio continuam sendo prioridades das autoridades locais.
A comoção tomou conta da cidade, com relatos de pelo menos 20 corpos encontrados por pescadores e moradores enquanto aguardavam a chegada das equipes de resgate. A solidariedade e o apoio mútuo foram evidentes nesse momento de dor e tragédia.
Infelizmente, mais uma vez, uma tragédia marcou a vida de centenas de famílias na República Centro-Africana. A investigação sobre as causas do naufrágio e as providências necessárias para evitar que situações como essa se repitam são urgentes e imprescindíveis.