Embora esse tipo de contrato não tenha validade jurídica, ele reflete uma tendência atual de estabelecer acordos para regular a dinâmica dos relacionamentos, seja para evitar conflitos futuros ou para garantir uma maior segurança emocional. Cada vez mais casais estão optando por formalizar suas relações através de documentos que definem as expectativas e responsabilidades de cada parte envolvida.
Segundo a advogada de família Amanda Gimenes, os contratos de namoro podem ser úteis para deixar claro que uma relação é um namoro, não uma união estável, evitando assim possíveis controvérsias futuras. A legislação brasileira não determina um período específico para que uma união estável seja reconhecida, o que torna esses acordos ainda mais relevantes para casais que desejam proteger seus patrimônios e definir as responsabilidades durante o relacionamento.
Para muitos casais, estabelecer acordos informais ou formais é uma maneira de manter a harmonia na relação e evitar conflitos desnecessários. Seja para definir limites de convivência, regras de fidelidade, ou acordos específicos, a prática de estabelecer contratos de namoro está se tornando cada vez mais comum entre casais que buscam uma maior clareza e segurança em seus relacionamentos.
Em última análise, a decisão de firmar um contrato de namoro ou estabelecer acordos específicos cabe aos envolvidos na relação. O importante é que ambos estejam de acordo e se sintam confortáveis com as regras estabelecidas, garantindo assim uma convivência mais saudável e satisfatória para ambas as partes. A evolução dos relacionamentos e a busca por maior transparência e segurança emocional são reflexos de uma sociedade em constante transformação.