Essas formações geológicas, também conhecidas como ravinas, são depressões erosivas causadas principalmente pela ação das águas que não conseguem penetrar no solo. A cratera em Lupércio teve origem em 2007 em uma propriedade rural e se intensificou após períodos de fortes chuvas na região.
As imagens de satélite foram fornecidas pela empresa Planet, por meio do programa Brasil MAIS do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e os alertas são gerados pela plataforma SCCON Geospatial. Vinicius Rissoli, diretor comercial da SCCON, ressalta que órgãos municipais e estaduais têm acesso a essas informações para monitorar a evolução das áreas de risco.
A Prefeitura de Lupércio está avaliando se o surgimento da voçoroca está relacionado a danos em uma galeria de águas pluviais. O custo estimado para a obra de contenção ou desapropriação da área é de aproximadamente R$ 3 milhões, o que torna inviável para o município arcar sozinho com esses recursos.
Diante da situação, a administração municipal está considerando a possibilidade de desapropriar a área afetada para avaliar os riscos envolvidos e adotar medidas preventivas. A voçoroca em Lupércio representa um desafio para as autoridades locais, que buscam soluções para evitar danos maiores à população e ao meio ambiente.