O colégio Litteratus, onde o menino estuda, divulgou um comunicado repudiando veementemente o ocorrido. O colégio Elite Itatiba, que era o adversário na partida, também se manifestou, lamentando o episódio e afirmando ter tomado medidas pedagógicas em relação ao caso, sem fornecer detalhes. A mãe do garoto registrou um boletim de ocorrência e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo foi questionada sobre o caso, mas não respondeu até o momento.
A Prefeitura de Itatiba, responsável pela organização do campeonato, informou que já havia percebido um clima hostil entre torcidas em partidas anteriores e que convocou uma reunião com representantes das escolas participantes um dia antes do incidente. Os dois colégios envolvidos compareceram à reunião, mas, segundo a pasta, os esforços da Comissão Organizadora não foram suficientes para evitar o episódio. A Prefeitura também afirmou ter entrado em contato com as escolas para tomar providências educacionais e administrativas cabíveis.
O colégio Litteratus destacou a importância de repudiar qualquer manifestação de preconceito e discriminação, reforçando o papel das instituições de ensino na formação moral e ética dos alunos. Atos como os sofridos pelo garoto durante a partida são repugnantes e não podem ser tolerados em um ambiente esportivo e educacional. A luta contra o racismo e qualquer forma de discriminação deve ser constante e enérgica em todas as esferas da sociedade.