Para muitos pais de primeira viagem, como eu, toda essa extravagância pode gerar uma certa ansiedade. Afinal, o primeiro ano de um bebê já é cheio de descobertas e desafios, e a ideia de realizar uma festa tão elaborada pode parecer um tanto distante da realidade de muitas famílias. Eu mesma, prestes a comemorar o primeiro aniversário da minha filha Elisa, me vi refletindo sobre o que é essencial nesse momento tão especial.
Além disso, a repercussão da festa de Lua Di Felice nas redes sociais só ampliou essa sensação de pressão para proporcionar o melhor para os nossos filhos. O algoritmo do Instagram se encarregou de me mostrar, com frequência, todo tipo de decoração, buffet e serviços para festas infantis, aumentando ainda mais a expectativa criada em torno desse evento.
Fazer orçamentos para uma festa de aniversário para 50 pessoas me fez sentir como se estivesse organizando um casamento, e a pressão de oferecer o melhor para minha filha se tornou ainda mais intensa. No entanto, ao refletir sobre as festas simples que eu mesma vivenciei na minha infância, percebi que o mais importante é o amor e a presença dos familiares e amigos nesse momento especial.
Portanto, decidi que Elisa terá sim uma festa de aniversário de um ano, mesmo que mais simples, mas cheia de carinho e afeto. No futuro, as fotos desse dia serão lembranças preciosas não pela grandiosidade da celebração, mas pela presença e amor dos que estiveram presentes. Afinal, o que realmente importa é a conexão e os laços de amor que construímos com nossos filhos ao longo da vida.