De acordo com Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, os investidores estão aproveitando para corrigir as taxas futuras, que haviam atingido níveis considerados pouco realistas. Mesmo com a escalada das tensões no Oriente Médio, o dólar e os preços do petróleo registram recuo após uma alta de mais de 4% anteriormente.
“A semana começou com muita pressão na curva de juros, principalmente nos vencimentos intermediários e longos, devido à reação ao Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Além disso, as declarações de Roberto Campos Neto também influenciaram a precificação da Selic. O mercado encontra-se confuso, mas o cenário externo oferece um certo alívio”, explica Borsoi.
Por volta das 10h52, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 apresentava uma taxa de 10,390%, em comparação com os 10,425% do dia anterior. Já o DI para janeiro de 2026 projetava uma taxa de 10,58%, ante os 10,73% do ajuste anterior. Enquanto isso, a taxa do DI para janeiro de 2027 era de 10,86%, em comparação com os 11,02% anteriores.
O mercado financeiro segue atento às movimentações geopolíticas e aos desenvolvimentos econômicos, buscando se adaptar a um ambiente de incertezas e volatilidades. A expectativa é de que o cenário global continue influenciando as operações locais, mantendo os investidores em alerta e atentos às oportunidades que possam surgir.
