Além do reajuste salarial, o governo também acatou a maioria das demandas para a reestruturação da carreira dos servidores da educação. A proposta foi apresentada durante uma reunião no Ministério da Gestão e Inovação com a presença de lideranças sindicais e representantes do governo, que foram recebidos com manifestações e protestos do lado de fora da sede do ministério.
Os representantes do Executivo presentes na reunião foram o secretário-executivo-adjunto da Educação, Gregório Grisa, e o secretário de Gestão de Pessoas, José Celso Cardoso. Também estiveram presentes representantes da Fasubra e do Sinasefe, sindicatos que englobam os servidores técnicos-administrativos do setor da educação, que segundo o governo, totalizam cerca de 220 mil pessoas.
Gregório Grisa destacou a importância da proposta apresentada, ressaltando que ela representa um avanço significativo em relação às propostas anteriores do governo. Ele enfatizou que o reajuste proposto para os próximos anos é maior do que o inicialmente oferecido, demonstrando o compromisso do governo em atender as demandas da categoria.
No entanto, a mesa de negociação com os professores está marcada para o período da tarde, após o término das discussões com os técnicos e servidores da educação. Docentes de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todo o Brasil entraram em greve no último dia 15, reivindicando um aumento salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais. A adesão à greve tem sido expressiva, com diversas instituições paralisadas e outras em indicativo de greve.
A negociação entre o governo e os profissionais da educação é crucial para garantir a qualidade do ensino e o funcionamento das instituições de forma harmoniosa. Atender às demandas dos servidores pode contribuir para o fortalecimento do setor educacional e para a valorização dos profissionais que atuam nessa área tão importante para o desenvolvimento do país.