G7 reafirma apoio a Israel e condena ataque do Irã: “sem precedentes” e pede paz na região do Oriente Médio.

O grupo do G7, composto pelos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão, emitiu um comunicado após a reunião dos ministros de Relações Exteriores em Capri, na Itália, nesta sexta-feira, 19. No comunicado, o G7 expressou seu apoio à segurança de Israel e condenou veementemente o ataque realizado pelo Irã contra o solo israelense no último fim de semana, caracterizando-o como “sem precedentes”.

A nota oficial não faz menção ao suposto ataque de Israel contra Isfahan, no Irã, que ocorreu na última madrugada. Durante a reunião, que contou com a presença do Alto Representante da União Europeia, o grupo do G7 enfatizou que a ação iraniana representa um passo inaceitável para a desestabilização da região e uma possível escalada, que precisa ser evitada.

Além disso, o comunicado do G7 destacou a importância de todas as partes envolvidas, tanto na região quanto externamente, contribuírem de forma positiva para um esforço coletivo pela paz. O grupo ressaltou a necessidade do Irã cessar o apoio ao Hamas, evitar a desestabilização do Oriente Médio e interromper o fornecimento de armas aos Houthis, no Iêmen, violando resoluções da ONU.

O G7 afirmou que o regime iraniano será responsabilizado por suas ações e que está pronto para adotar sanções adicionais ou outras medidas em resposta a iniciativas desestabilizadoras. O grupo reiterou a sua posição firme de que o Irã não deve desenvolver ou adquirir armas nucleares, manifestando preocupação com possíveis transferências de mísseis balísticos e tecnologia para a Rússia.

Por fim, o comunicado condenou o ataque terrorista do Hamas em Israel, ressaltando o direito de Israel se defender, mas enfatizando a necessidade de cumprir integralmente a lei internacional. O G7 lamentou as perdas civis e expressou preocupação com a quantidade de mulheres, crianças e pessoas vulneráveis mortas durante a ofensiva israelense em Gaza. O grupo também se opôs a uma ação militar em Rafah, que poderia agravar a crise humanitária na região.

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