CRQ-III cria comissão de estudos sobre qualidade da água de abastecimento no Rio de Janeiro após casos de contaminação.

O Conselho Regional de Química – Terceira Região (CRQ-III), responsável pela regulação das atividades químicas no estado do Rio de Janeiro, anunciou a criação da Comissão Temporária de Estudos sobre a Qualidade da Água de Abastecimento. Esta iniciativa ocorre em resposta à recente contaminação por tolueno na estação Imunana-Laranjal, da Companhia Estadual de Águas (C …

A comissão é composta por especialistas da área ambiental e tem como objetivo analisar e estabelecer as melhores práticas para o tratamento da água distribuída à população. O presidente do Conselho, Harley Martins, destacou a importância da ação do conselho no sentido de proteger a sociedade e orientar a população sobre questões relacionadas ao meio ambiente e substâncias químicas presentes na água.

Durante a primeira reunião da comissão, foram debatidos temas relevantes, como a deficiência dos testes atuais realizados diariamente na Estação de Tratamento de Água. Estes testes não são capazes de detectar diversos poluentes que representam sérios riscos para a saúde humana, como o tolueno. Além disso, foram discutidos investimentos em laboratórios, tecnologias de tratamento, instalações e monitoramento constante para garantir a qualidade da água fornecida à população.

Um dos pontos mais destacados durante a reunião foi a necessidade de um laboratório capaz de detectar quaisquer alterações na água da ETA Imunana-Laranjal, que atende a cerca de 2 milhões de pessoas. A importância da priorização na detecção de compostos químicos mais prováveis de serem encontrados como contaminantes foi ressaltada pelo grupo, visando uma análise de risco mais eficaz.

Diante dos recentes episódios de contaminação e crises hídricas no Rio de Janeiro, a criação da Comissão Temporária de Estudos sobre a Qualidade da Água de Abastecimento pelo CRQ-III se mostra como uma medida essencial para garantir a segurança e bem-estar da população em relação ao consumo de água potável. Medidas preventivas e investimentos em tecnologias de tratamento são fundamentais para assegurar a eficácia dos processos de tratamento de água e proteger a saúde pública.

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