Nos últimos quatro semanas, mais da metade dos casos de síndromes respiratórias foram atribuídos ao vírus sincicial, seguido pela influenza A. As mortes também têm sido impactadas por esses dois vírus, chegando a um ponto de equiparação entre o vírus da gripe e o da Covid-19. De acordo com o boletim, as mortes relacionadas à gripe estão se aproximando das mortes por Covid-19, devido ao declínio dos casos da última e ao aumento de casos da primeira.
Desde o início do ano, o Brasil registrou 2.322 óbitos causados por síndromes respiratórias graves, o que demonstra a gravidade da situação. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressaltou a importância da vacinação contra a gripe em curso no país, como medida preventiva para evitar complicações graves da doença. Ele alertou que a vacina da gripe, assim como a da Covid-19, tem como objetivo reduzir o risco de agravamento de um simples resfriado, que poderia evoluir para internações e até mesmo morte.
O levantamento da Fiocruz indicou que 20 estados e o Distrito Federal estão apresentando tendência de aumento de SRAG a longo prazo. Entre esses estados estão Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Esse panorama revela a importância de medidas preventivas, como a vacinação, e reforça a necessidade de cautela diante da situação atual da pandemia e dos demais problemas de saúde respiratória enfrentados pelo país.
