Tensões no Oriente Médio e incertezas sobre juros nos EUA influenciam bolsas asiáticas; Xangai e Shenzhen têm ganhos expressivos

Nesta quarta-feira, as bolsas asiáticas encerraram o pregão sem uma direção única, refletindo a incerteza em relação ao futuro dos juros nos Estados Unidos e as tensões no Oriente Médio. No Japão, o índice Nikkei apresentou uma queda de 1,32%, chegando a 37.961,80 pontos em Tóquio. Enquanto isso, o mercado sul-coreano, representado pelo índice Kospi, recuou 0,98% em Seul, atingindo 2.584,18 pontos. Em contrapartida, o Hang Seng, em Hong Kong, teve uma leve alta de 0,02%, alcançando 16.251,84 pontos, e o Taiex, em Taiwan, registrou um avanço de 1,56%, chegando a 20.213,33 pontos.

Na China, as bolsas tiveram um desempenho positivo, uma vez que os reguladores amenizaram as preocupações quanto a possíveis fechamentos de capital, após anúncio de novas diretrizes para os mercados de capitais feito por Pequim na semana passada. O Xangai Composto subiu 2,14%, alcançando 3.071,38 pontos, e o Shenzhen Composto teve um avanço de 3,80%, atingindo 1.700,75 pontos. O índice CSI 2000, que engloba empresas de menor valor de mercado, saltou expressivos 6,7%.

O cenário misto na Ásia ocorreu um dia após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicar que o banco central dos EUA provavelmente manterá as taxas de juros em níveis elevados por mais tempo devido à inflação persistente. Além disso, os investidores estão atentos às tensões no Oriente Médio, depois que Israel ameaçou retaliar os ataques aéreos sofridos do Irã no fim de semana.

Já na Oceania, a bolsa australiana teve uma leve baixa, com o S&P/ASX 200 caindo 0,09% em Sydney e fechando o dia em 7.605,60 pontos, marcando o quinto dia consecutivo de quedas.

Este panorama reflete a complexidade e a volatilidade dos mercados financeiros globais, com diversos fatores políticos e econômicos influenciando as decisões dos investidores. A situação internacional, com tensões geopolíticas e os rumos das políticas monetárias nos principais países, segue sendo acompanhada de perto pelos agentes do mercado financeiro.

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