SÃO PAULO – Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal de São Paulo debate privatização da Sabesp em Audiência Pública polêmica.

A Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta quarta-feira (17/4) a segunda Audiência Pública para debater a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) na cidade. O foco do debate foi o Projeto de Lei 163/2024, do Executivo, que autoriza a Prefeitura a firmar contratos para a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em São Paulo, abrindo caminho para a privatização.

Durante a audiência, representantes de movimentos sociais, coletivos e a população presente manifestaram-se contrários à privatização da Sabesp na cidade. Debora Lima, coordenadora do MTST, destacou que a privatização resultaria em serviços precarizados e mais caros para os cidadãos. Hilton Marioni dos Santos, diretor do Sintaema, ressaltou a importância da água como um recurso essencial ao meio ambiente e não uma mercadoria.

Além disso, ex-vereadores, como Patrícia Gama, também se posicionaram contra a privatização, destacando que a água é um direito universal. Vereadores presentes, como Alessandro Guedes, Celso Giannazi, Eliseu Gabriel, Hélio Rodrigues, Jair Tatto, Luana Alves, Luna Zarattini e Senival Moura, criticaram a privatização. Por outro lado, o vereador Sidney Cruz, relator do projeto, defendeu a proposta, ressaltando avanços significativos.

A vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) e as bancadas do PT e PSOL entraram com uma ação popular na justiça para adiar a votação do projeto, buscando garantir a realização de mais audiências para ampliar a participação da população. O presidente da Comissão de Política Urbana, vereador Rubinho Nunes, conduziu a audiência e destacou a importância do debate amplo e diversificado.

A discussão sobre a privatização da Sabesp em São Paulo continua gerando polêmica e mobilizando diferentes setores da sociedade. É fundamental que os interesses e preocupações da população sejam levados em consideração durante esse processo decisivo.

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